ASPETOS PSICOSSOCIAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO DIOGO TELLES CORREIA COISAS DE LER 2013 Genericamente, a transplantação está indicada face a uma evolução previsível e segura para insuficiência muito grave, por complicações repetidas que põem em risco a vida (hemorragias repetidas, crises encefalopáticas) ou fortemente comprometedoras do crescimento físico e intelectual, ou em situações de insuficiência aguda total, habitualmente resultante de hepatites fulminantes víricas ou tóxicas. Há pois que procurar a oportunidade em que se antevê um período de sobrevida razoavelmente curto, mas durante o qual o doente exibe ainda um bom estado geral, compatível com o risco operatório. Este dilema apresenta-se, obviamente, em função das exigências da transplantação (risco imediatos, terapêutica imunossupressora) e do seu prognóstico a médio e longo prazo, face ao período de sobrevida qualitativamente aceitável no quadro de evolução da doença.